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Tempestades
Em algum tempo
Foi decidido o teu destino Não disseram à ela Que enfrentaria infinitos temporais Pensava serem momentos Que em algum tempo A calmaria surgiria E assim ela veria O nascer tranquilo de um novo dia E seguiu assim sonhando Esse tempo aguardando Cada temporal enfrentando E esse era seu foco Escapar dos temporais Enquanto disso ia cuidando Da embarcação se esquecia E por muito tempo Águas revoltas Fortes ventos A embarcação foi corroendo Até que de repente Ao olhar mais atenta Viu que não era o que importava Onde, até ali, teu olhar pousava As tempestades eram fortes Mas mais forte teria que ser A embarcação que a tinha Pois de nada valeria saber Enfrentar os temporais Se a embarcação jazia No profundo mar E por assim ter percebido Passou ela a fazer O que antes não sabia E dá embarcação passou a cuidar Sem deixar de observar As tempestades da sua vida Mas agora às enfrentava Com a embarcação fortalecida Com cuidado no olhar Isso não impedia De surgirem novos temporais Nem te garantia Que a embarcação chegaria Inteira no cais Mas ela esperava e por isso cuidava De nada a afundar Pois sabia ela Que do fundo do mar Nada a resgataria Nunca mais ela veria No horizonte o sol raiar Ou uma lua gigante Reluzindo nas águas do mar E era só o que ela queria Nada mais esperava Havia compreendido A missão que a havia trazido Até aquela embarcação Até aquele mar E todas as tempestades E agora seguia Para chegar até o dia De poder desembarcar E assim, em terra firme, descansar
Gabriela S V
Enviado por Gabriela S V em 03/09/2023
Alterado em 03/09/2023 Copyright © 2023. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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